[ À BEIRA DO PRINCÍPIO ]
À beira do princípio, do precipício
O Anjo do Conhecimento cega
para poder ver o início
da sua queda caótica.
Aquilo que o Visionário vê é o que
o vê a ele do alto do Futuro
para onde caí com o conhecimento obscuro de
saber que está no sítio para onde vai.
(O que regressa ao sítio de onde nunca saiu
é o mesmo que nunca lá esteve,
o que sobe a escada e transpõe a porta
que dá para toda a parte).
Autor: Manuel António Pina
Com o Grande Poeta que é António Manuel Pina, inicio o meu ano na blogosfera. Este poema é o expirar e inspirar da ternura que desejo para mim e para todos os que me queiram acompanhar !!!
ResponderEliminare eu quero acompanhar, ser seu seguidor neste blogue!!!
ResponderEliminarconfesso que não conheço este poeta. é o primeiro poema, de sua autoria, que leio mas, que me deixa, pela sua mensagem com forte sentido reflexivo e apurado alerta para a realidade, convidado a pesquisar o seu saber, contagiante, na escrita e na leitura.
ainda, e falando desta sua escolha para iniciar o seu ano na blogosfera, deixe-me dizer-lhe que este poema transmite, lido com a maior das seriedades, um ENORME conselho para dar alegria á vida que só nós... teimamos complicar.
obrigado
Forte Abraço
Querida!
ResponderEliminarNunca é fácil comentar o que aqui deixas, sempre duma craveira bem Superior.
Hoje também não comento. Só divago a propósito:
Enquanto o precipício espreita e clama
esvai-se o pensamento,
impossibilitando interrogar a queda no abismo
Uns pairam em invivência vegetativa
outros, com os olhos fixos na frente,
antecipam caminhos,vindos ao seu encontro.
Quando não se quer regressar
nega-se a perda do presente
por medo de não encontrar a direcção
e não saber optar por qual de todos os percursos.
bjs.
Jan 16, 2012 04:36 PM
ResponderEliminarAgradeço ao meu/minha Amigo/Amiga a vossa visita e é com o maior prazer que os recebo, mas não creio que mereça as Vossas palavras e mais constrangida me sinto porque as sei sinceras! bem hajam.